surpreendente

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Este fim de semana fui ao baptizado de uma das minhas melhores amigas. Os pais não a baptizaram quando era pequena para lhe dar a opção de agora, mais tarde e consciente, escolher a própria religião. Julgo que não terá pensado muito nisso até agora, que tem um namorado católico, com quem tem planos de casar e, para quem, a religião tem bastante importância.
Estive a fazer um Google a pessoas que na história tenham abdicado da religião pelo casamento. Dos poucos que encontrei, cheguei rapidamente à conclusão que o fizeram por interesses burocráticos, económicos ou sociais do pais, numa tomada de decisão onde o amor não tinha peso nem lugar. Na história actual também me parece que esse questão seja muito levantada. Na maior parte dos casos, se a religião difere entre o casal, ou se gosta muito e se vive com isso, ou não se gosta o suficiente e se separam ou simplesmente é um elemento tão importante para a relação como um gostar de verde e outro de amarelo, sendo que o último caso deve ser extremamente raro.
Eu como ateia, levo a religião muito a sério. E numa altura em que acharmos alguém no mundo inteiro que nos faça e façamos feliz, com tantos factores em jogo, já é difícil suficiente, acrescentar a religião à lista parece-me uma tarefa ingrata. Imaginar-me entrar numa igreja, templo ou semelhante, para perante um padre, pastor ou outro, afirmar o meu amor em valores ou ideais que desconheço, ainda me parece mais difícil.
No entanto, a minha amiga não me pareceu assustada. Para além de semanas de preparação, aceitou a e abraçou novos valores e crenças, que a tornaram, de alguma forma pelo menos, numa nova pessoa, num acto de fé, nem tanto na sua nova religião, mas especialmente no seu mais que tudo. E a mim pareceu-me, para além de romântico, uma enorme e surpreendente prova de amor.

One Response so far.

  1. Tosta says:

    Como sempre, as fotos estão bem giras, mas o texto também está muito bonito. Sou exactamente da mesma opinião.