Na semana passada tive uma intoxicação alimentar ou alguma coisa parecida. No meu caso não se trata tanto do que comi mas mais do que não comi. A minha irmã fez anos e não ficou nada por comer, brindado com alcóol e terminado em grande com bolo brigadeiro. Resultado: dois maravilhosos dias em casa a desejar nunca ter comido nadinha na vida. Domingo e Segunda para esquecer. Terça já pude sair de casa com uma promessa de continuar a dieta que se resumia a pouco mais que torradas com nada, chá e maças assadas. Que delícia.
O maior problema começou aí e não é novidade. A sensação é a mesma que fazer compras. Sempre que entro em lojas sem um tostão no bolso para comprar, encontro aquele casaco sem o qual não posso viver ou aquelas botas que me faziam parecer a Gisele. Se vou realmente para comprar, o casaco afinal é de um tecido um bocado ordinário e as botas fazem-me as pernas gordas. Na terça foi a mesma coisa. De dieta, tudo o que me apetecia comer era caju. Porquê caju? Eu nem nunca compro caju. Seguido de vários minutos a idolatrar os petits gateaux na montra dos congelados do pingo doce, como se estivesse a olhar pra uns sapatos de 500 euros. Resumindo, o grande problema, não consegui ainda decifrar se inerente ao género feminino se à humanidade em geral, é que o que realmente queremos é o que não podemos ter.
Todo o santo domingo eu quero que o fim de semana seja maior. Pelo menos alguma coisa se concretiza estes dias. Vivam todas as terças que são feriado!
Vamos rezar para que o problema de se querer ter tudo o que não se pode seja mesmo da humanidade em geral, porque senão, mais umas vez, as mulheres não saem favorecidas...(já nos olhamos todas de alto a baixo, não vamos arranjar mais lenha para nos queimarmos:))
Bjos (já te disse que adorova ter o cabelo liso como o teu?) LOLOLOLOLOL