Os domingos devem de ser os menores dias da semana. E não entendo como qualquer ser que se entenda cristão não fique indignado com a injustiça de só haver um domingo na semana. Os minutos são programados com cuidado para se aproveitar ao máximo o dia, onde se admitem sestinhas acidentais no sofá e filmes pipoca. Nada pipoca é A Single Man de Tom Ford. Já estava à espera há meses que estreasse. Ficou além das expectativas.

Hoje, uma amiga minha à procura de destinos para viajar, confessou-me que tem um instinto consumista que não a deixa: não consegue pensar em viajar para um sítio onde não possa comprar nada que queira para trazer. A Madeira, apesar dos preços atractivos dos low-cost e das lindas cestinhas de palha, está de parte.
Eu tenho uma relação parecida com a Arte. E neste domingo o BesPhoto foi a minha Madeira.
Já as duas outras exposições no Museu Berardo valeram bastante a pena. Não conhecia Robert Longo nem Judith Barry. A exposição de Robert é como a 5th Avenue. O que eu não dava para ter um dos desenhos dele na minha (hipotética) gigante sala.
Rematámos com pasteís de Belém. Que domingo bom.